quinta-feira, 7 de abril de 2016

Organização do Ambiente de Trabalho – Parte II






-Coloque a plaquinha...

Era o que a fiscal costumava falar antes de finalizar o caixa da operadora de um supermercado.
Neste momento a operadora retirava tudo do caixa e colocava em um malote e era encaminhada para um setor onde (contava o dinheiro, separava cartões, verificava se estava tudo certo) para depois ser conferido e fechado junto com a fiscal.


Em meio aos três meses de experiência eram comuns algumas dificuldades: Procurar 2° via de cartão que não constava no malote, desenrolar bobina para verificar algo, valor que não estava batendo e tantas outras.
Fazia parte da rotina, ficar um bom tempo depois para arrumar tudo isso, afinal de contas o caixa precisava ser resolvido.

Passado um tempo ela começou a refletir a respeito:

-Perco muito tempo na hora de fechar o caixa e acabo chegando em casa muito tarde...

-Será que não tem um jeito de deixar tudo arrumado antes de chegar à sala de fechamento?

Observação: A regra do supermercado era que o operador não podia ficar com a gaveta do caixa aberta para arrumar nada durante o trabalho. Tinha que ficar disponível para os atendimentos.

 Entre um atendimento e outro, ficava observando a gaveta do caixa fechado até que veio a ideia:

A gaveta do caixa tinha duas fendas uma do lado da outra que caiam na parte de baixo da bandeja onde colocava o dinheiro (ainda sim dentro da gaveta). Logo imaginou que podia utilizar uma fenda para colocar os cartões de crédito e a outra fenda para colocar os cartões de débito.

O detalhe era que as fendas já eram utilizadas por elas para colocar cartões, porém não tinham uma técnica, simplesmente anotavam o valor e colocavam em qualquer uma das aberturas.

Pensou também em colocar os cartões de cabeça para baixo, e dessa forma quando fosse tirar os cartões era só virar o montante que eles já estariam na ordem de atendimento e assim não precisaria arrumar essa parte.

Depois disso tudo mudou em sua rotina, foi criando outras formas de colocar o que foi recebido no caixa sem perder a ordem e o controle de tudo que entrava.

Até que um dia chegou à sala de fechamento e perguntou à fiscal se já poderia fechar com ela.

Fiscal: - Como assim? Já está pronta?

Operadora: - Sim

Todas as outras operadoras olharam abismadas.

Fiscal: - Você não está ficando com o caixa aberto para arrumar na hora do atendimento não né? Sabe que não pode...

Operadora: - Sim, sei, pode ficar olhando pra mim amanhã se quiser e vai ver como que eu faço. Não fico com a gaveta aberta não.

Fiscal: - Tudo bem... Quanto ao seu caixa está tudo certo, pode ir.

No outro dia algumas operadoras começaram a perguntar como ela fazia e também seguiram as técnicas e a fiscal verificou que a regra continuava sendo cumprida.

Com esta atitude a operadora ganhou tempo, agilidade e descobriu formas para controlar e organizar melhor o caixa se tornando referência de boas práticas para as demais colegas de trabalho.

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Reflexão:


1- Entre as tarefas que desempenha tem algum documento que recebe com freqüência e que você junta e depois separa por ordem, registra e depois guarda?

(Em OFF) – Socorro, Emoticons e smileysnão faça isso, parece que já estou vendo pilhas de papel na sua sala esperando um dia para guardar... (Risos)


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Pense Nisso:


Até quando vai ficar refém desses papéis?


A Prática leva a perfeição? Não. A prática leva a permanência / T. Harv Eker

E o que você está praticando?

Na história a operadora praticou uma forma de manter seu caixa em ordem e sempre pronto para ser finalizado. E essa ordem e prontidão permaneceram no seu trabalho.


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Sugiro que vá praticando pequenas melhorias a cada dia.

Hoje melhor que ontem e é isso que importa.


E agora, o que vai permanecer na sua vida? Ou melhor, na sua rotina, no seu ambiente? 


É você quem escolhe...



Até mais,




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