Quando eu vi esse filme, deu vontade de sair correndo e comprar
o xadrez para jogar. (Risos)
Eu via pessoas jogando xadrez e me chamava a atenção...
Tenho interesse, mas falta eu aprender a jogar e adoro a
palavra “Estratégia” que é muito trabalhada nesse jogo.
Algumas informações sobre o filme:
Gênero do Filme: Drama
Ano: 2016
O filme acontece no bairro de Katwe em Campala na Uganda.
O Objetivo da Phiona é se tornar uma das melhores jogadoras
de xadrez do mundo.
A Phiona é órfã de pai e mora numa região bem pobre.
Foi obrigada a largar da escola por falta de dinheiro.
Ela decide enfrentar todos os obstáculos para realizar seu
sonho.
Anotações do Filme: Rainha de Katwe
Robert Katende (treinador):
-Eu não tinha relógio de Ouro, mas eu treinava xadrez.
No xadrez o pequeno pode se tornar um gigante.
Uma peça que segue até o final
do tabuleiro vira
dama.
Usem as suas metas, façam seus
planos e encontrarão segurança.
Robert Katende (treinador)
adaptou a explicação do jogo de xadrez as situações que aconteciam com os
jogadores na vida real.
Quando perder o jogo,
analisar, verificar como o adversário fez para ganhar o jogo e praticar a
estratégia.
Treinar, treinar, treinar, só assim poderá vencer o jogo.
Robert Katende (treinador)
queria transformar todos os nãos em sim.
As vezes você não permite algo ou impede de acontecer aquilo que tem
o poder de melhorar a sua vida.
Nakku Harriet (mãe), não
queria deixar os filhos jogarem o xadrez.
Queria só que eles
trabalhassem, considerou isso o mais importante.
O Treinador conta a história do Cão e do Gato para os alunos:
-Era
uma vez eu estava andando numa rua e vi um cachorro correndo atrás de um gato.
O
gato corre duro, pula no telhado e some.
O
cão fica cansado de tanto correr atrás do gato e cai.
Daí
eu perguntei ao cachorro: -Ué o que foi? Deixou o seu jantar ir embora?
E
o cão falou: -O problema é que eu estou correndo só por um jantar e o gato está
correndo pela vida dele.
~~~~
O treinador não teve quem o
ensinasse xadrez, ele aprendeu sozinho lendo livros a respeito.
Phiona Mutesi (A jogadora)
disse que não voltaria para o xadrez, porque tinha muitos problemas.
Mas o treinador a diz: -Por
que não? O
xadrez nos ajuda a resolver os problemas.
-Nunca seja precipitada, nunca
se renda.
-Só os campeões conseguem ver
tantas variações.
-Às vezes não estamos no lugar
onde nos é de direito. Seu lugar é onde acredita que é.
Nakku Harriet (a mãe) tem
várias crenças limitantes, exemplo:
O treinador avisa que
conseguirá uma bolsa de estudo para a filha dela (Phiona Mutesi) na melhor
escola.
E a mãe fica surpresa, mas
acha que não é possível, porque pensa: E o uniforme? E outras coisas, como vou
conseguir manter isso?
As crianças se sentem pequenas
e incapazes de ganhar dos alunos de escolas particulares, mas o treinador
mostra e apoia eles, mostra que eles são muito capazes, senão não estariam ali.
Fala da mãe (Nakku Harriet): -“Às vezes é bom
arriscar”.
A Phiona Mutesi (jogadora), é
convidada a jogar na Rússia onde quem ganha recebe o título de Mestre do
Xadrez.
A diretora da escola e o treinador
conversam, se seria viável levar Phiona para jogar lá. Estavam discutindo se
era o momento, se não era um voo muito alto.
E a Phiona fala que queria
muito ser mestra e argumenta falando que se ganhasse seria bom para todos,
inclusive para ela e a família dela.
Treinador: -Vai devagar, pense
direito que daí vai enxergar as armadilhas...
Phiona: -Agora é a hora
treinador, de retribuir tudo o que você fez por mim e pela minha família.
-Eu tenho que ganhar.
A Phiona perdeu o jogo e disse
que nunca teria como ganhar deles, porque ela vendia milhos na feira. Se sentia
menor, inferior aos outros.
Treinador: -Perder nunca
significa um fracasso.
-Você só precisa de tempo, só isso.
-Você não precisa seguir o
mesmo caminho que a Night (irmã mais velha da Phiona), você tem a chance de
seguir o seu próprio caminho.
-Todos passamos por perdas,
mas o que
importa é recolocarmos as peças e jogar de novo.
Obs: A Night (irmã da Phiona),
acreditava que a única maneira de sair daquela situação de pobreza, era casando
com um homem da área mais nobre da cidade. Foi o que ela fez.
Phiona: - Perder me ensina a jogar ainda melhor.
Música que a Phiona e os
irmãos cantavam na feira:
“Dá para temperar o peixe?
Dá para temperar o arroz? (2x)
Que tempero você quer?
---------
Lições
1- Ligue a sua Observação:
Às vezes não encontramos novos
caminhos porque estamos com a observação desligada.
De repente agora está
acontecendo algo no seu entorno que seria ótimo para você, porém segue sem
perceber, está tão preso na sua rotina, afazeres e tudo mais que não olha em
volta.
Phiona em meio a sua rotina de
levar milho para vender na feira, observou que algumas crianças seguiam todos
os dias para um galpão fechado. Em um dado momento foi ver o que era isso e
encontrou essa possibilidade de aprender a jogar Xadrez.
2- Encontre motivos para fazer o
que te interessa e não para não fazer:
Quando nos deparamos com algo
novo e temos interesse de fazer, pode acontecer de qualquer coisinha ser motivo
para você não fazer naquele momento, e assim vai por dias, meses e até anos. O
norte deve ser se eu quero fazer, vou fazer de tudo para fazer e não eu quero
fazer, mas tem isso e tem aquilo.
Phiona quando entrou no galpão
as crianças a rejeitaram devido ao seu cheiro forte, qualquer outra pessoa
poderia pensar não vou mais lá porque me rejeitaram. Porém, Phiona queria estar
lá e se esse era o problema, arranjou um jeito (em meio a escassez) de tomar
banho. E a cada obstáculo seguiu a mesma linha, arranjar um jeito de se adequar,
de estar lá, fazendo o que queria e não o contrário.
3- O que você quer fazer precisa de
tempo e treino para desenvolver. Está disposto?
Sei que queremos algo rápido
sem muito esforço. Porém, temos toda a paciência de seguir num caminho que não
evolui, que nos mantém no mesmo lugar, que não trabalha todo o nosso potencial por
tempos e está tudo bem.
Por que para crescer, para
melhorar a sua vida, entra numa ideia de querer rápido e sem esforço?
Phiona entendeu que este
caminho não seria fácil, mas estava disposta a dar o seu tempo e esforço para desenvolver
essa habilidade, e foi o que fez, jogou muitas vezes, inclusive depois do
trabalho, também tarde da noite por dias. Estudando, observando, analisando as
jogadas.
Treinar, treinar, treinar, tem
como não ficar bom treinando tanto assim?
4- O que você sabe fazer tem o
poder de te ajudar, mas para isso, precisa vir à tona, seu talento precisa ser
mostrado para frutificar.
Você tem um talento, alguma habilidade,
mas ninguém ou poucas pessoas sabem disso, não mostrar esse talento melhora a
sua vida de alguma maneira? Se sim, está tudo certo, agora se não, pense nisso:
Esse talento não está aí sem
motivo. Ajude as pessoas com isso, use o seu talento, isso sim pode melhorar a
sua vida e de muitas pessoas.
Phiona mostrou a sua
habilidade em jogar Xadrez e isso a levou a grandes torneios e ganhou prêmios, e
mudou a vida dela, da família, e das pessoas que acompanharam a sua história e
se inspiraram nela.
5- Não importa quão grande é o
desafio, o que importa é: Tem uma estratégia?
Tem um monte de gente querendo
ir do ponto A para o ponto B, mas as condições em que cada pessoa se encontra
são diferentes. Diante das suas condições qual a estratégia que vai usar para
chegar lá no ponto B?
Não é olhando do lado, se
comparando que vai encontrar resposta para isso. É olhando para você, e só para
você.
Phiona tinha 9 anos e não era
alfabetizada, qual era a maneira para resolver isso e chegar na competição em
condições melhores? A mulher do treinador ajudou e ensinou a Phiona a ler e
escrever antes da competição.
Depois saiu do aprendizado
comum e leu, estudou os livros sobre Xadrez que o treinador tinha.
Durante a jornada de aprendizado
pediu para morar na casa do treinador, porque eram tantas dificuldades na casa
da família que acabava por desviar o foco dela ou até mesmo desanimar pelo
caminho. E quando foi morar na casa do treinador o foco era total nisso e nada
a desviava do seu objetivo.
E você, qual é a sua
estratégia?
“O tamanho dos seus sonhos deve sempre ultrapassar sua
capacidade de realizá-los”.
Ellen Johnson Sirleal,
vencedora do Prêmio Nobel da Paz e Presidente da Libéria.
O que fica para mim é:
Às vezes, o lugar ao qual se
acostumou não é onde deveria estar.
Você deve estar onde acha que deve
estar.
Que lugar é esse para você?
Até mais,
~
Claudia Camargo ~
Nenhum comentário:
Postar um comentário